domingo, 13 de março de 2011

Um tal dia

Em um dia sem sono resolvo ir para a praia. Logo de manhã em um domingo. Sento em um banco de frente para o mar e relaxo. Penso em como sou abençoada por ter essa visão. E o quanto já reclamei disso. É tão diferente ver o mar sem tanto movimento do meu lado. Só olhar e pensar. Já fiz isso outras vezes, mas em outras situações. Que eu não voltaria.
Mas é engraçado, ver o mar de manhã, refletido entre nuvens. Não foi um dia de sol. Não mesmo. Um dia com nuvens escuras é feio. Mas estava tão bonito. Não tenho certeza se era os meus pensamentos que o fizeram assim, ou se realmente estava. Foi tão natural e tão sólido. Senti o mar em mim, as ondas se formando mesmo estando a metros de distância. Eu olhei, por um tempo. E gostei. E penso, se um dia, voltaria.

Brunna Augusto

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sentir e sofrer

Sabe o que é realmente difícil? Não é ficar sem sono e depois tentar ficar acordado nas aulas por não ter dormido e nem você tentar alcançar algo e não conseguir. Difícil mesmo é ver alguem sofrer (que você especialmente gosta) e não conseguir fazer nada. Não por não quer ou por não poder mas por simplesmente por não conseguir. O que eu só consigo? Ter a mesma dor que ela. É complicado, eu sei, sei mesmo. Mas, é difícil aguentar sabe? É como uma doença, é uma dor. Que você não faz a mínima idéia de como tirar, ou acabar. É, ela podia acabar agora.
Mas o mais difícil não é isso, o difícil mesmo é sofrer pra uma pessoa. Uma pessoa que não está nem ai pra você. Um homem principalmente. Eu sei, que bobeira não é? Mas mesmo assim é dor, dor de amor. Tem dor pior (tá, eu sei que tem) Mas é horrivel de ver e sentir. Eu sei. Eu vejo. E eu estou sentindo.

Ei você que quebrou o coração da minha melhor amiga, você vai sentir o que ela está sentindo. TENHO CERTEZA!

Brunna Augusto

domingo, 6 de março de 2011

Uma verdade e outra.

Exatamente hoje, tirei o dia pra sair. E com esse ato que, por incrível que pareça, aconteceu fui há uma loja. Comecei a olhar as roupas que estavam lá. E, esse jeito meu que tenho, fiquei prestando atenção nas pessoas. Principalmente em mães e filhas. Dava risada quando uma mãe dizia: "Olha que linda essa blusa." e a filha simplesmente falava: "Ai mãe como você é cafona...". E outras que a filha, por ser pequena não aguenta mais, horas em uma loja que não lhe convenha. Com acontecimentos assim penso que já aconteceu tudo comigo. E que irá acontecer com todo ser humano. Mães são engraçadas e até mesmo tolas por nos agüentarem. Penso que não teria essa paciência e que mandaria minha filha para os infernos. Mas também, dirá o tempo, que eu terei essa mesma paciência que minha mãe tem nos meus 16 (dolorosos) anos. E que terá por muitos mais. O melhor é saber que minha mãe não é a única chata e brega. E que eu também não serei.

Brunna Augusto